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sábado, fevereiro 23, 2008

Campanha da Fraternidade


Campanha da Fraternidade de 2010



Oração


“Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro” Mt 6,24c

Ó Deus criador, do qual tudo nos vem, nós te louvamos pela beleza e perfeição de tudo que existe como dádiva gratuita para a vida.

Nesta Campanha da Fraternidade Ecumênica, acolhemos a graça da unidade e da convivência fraterna, aprendendo a ser fiéis ao Evangelho. Ilumina, ó Deus, nossas mentes para compreender que a boa nova que vem de ti é amor, compromisso e partilha entre todos nós, teus filhos e filhas.

Reconhecemos nossos pecados de omissão diante das injustiças que causam exclusão social e miséria. Pedimos por todas as pessoas que trabalham na promoção do bem comum e na condução de uma economia a serviço da vida.

Guiados pelo teu Espírito, queremos viver o serviço e a comunhão, promovendo uma economia fraterna e solidária, para que a nossa sociedade acolha a vinda do teu reino.

Por Cristo, nosso Senhor. Amém.





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Campanha da Fraternidade de 2009


Oração

Bom é louvar-vos, Senhor, nosso Deus,

que nos abrigais à sombra de vossas asas,

defendeis e protegeis a todos nós, vossa família,

como uma mãe, que cuida e guarda seus filhos.

Nesse tempo em que nos chamais à conversão,

à esmola, ao jejum, à oração e à penitência,

pedimos perdão pela violência e pelo ódio

que geram medo e insegurança.

Senhor, que a vossa graça venha até nós

e transforme nosso coração.

Abençoai a vossa Igreja e o vosso povo,

para que a Campanha da Fraternidade

seja um forte instrumento de conversão.

Sejam criadas as condições necessárias

para que todos vivamos em segurança,

na paz e na justiça que desejais.

Amém.





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Campanha da Fraternidade de 2008


Para que possamos refletir e agir sob a luz divina neste tempo quaresmal, em comunhão com a igreja sobre o tema da campanha da fraternidade 2008, trazemos um assunto de EXTREMA IMPORTÂNCIA.

Oração


Ó Deus Pai e Criador, em vós vivemos, nos movemos e somos!

Sois presença viva em nossas vidas,

pois nos fizestes à vossa imagem e semelhança.

Proclamamos as maravilhas de vosso amor presentes na criação e na história.

Por vosso Espírito, tudo se renova e ganha vida.

Nosso egoísmo muitas vezes desfigura a obra de vossas mãos,

causando morte e destruição.

Junto aos avanços, presenciamos tantas ameaças à vida.

Que nesta quaresma acolhamos a graça da conversão,

tornando-nos mais atentos e fiéis ao Evangelho.

Que o compromisso de nossa fé nos leve a defender

e promover a vida no seu início, no seu crescimento

e também no seu declínio.

Vosso Filho Jesus Cristo, crucificado-ressuscitado,

nos confirma que o amor é mais forte que a morte.

Como seus discípulos queremos “escolher a vida”.

Maria, mãe da Vida, que protegeu e acompanhou seu Filho,

da gestação à ressurreição, interceda por nós,

Amém!



D.Odilo Pedro Scherer
Bispo Auxiliar de São Paulo
Secretário-Geral da CNBB


O tema da Campanha da Fraternidade de 2008 é: “Fraternidade e defesa da vida”; e o lema é: “escolhe, pois, a vida”. Este tema assume importância sempre maior no Brasil e no mundo em vista das ameaças e agressões constantes à vida, o bem mais importante e precioso sobre a face da terra.

Nas suas múltiplas formas e manifestações, a vida é um bem impagável e indisponível; cada ser vivo manifesta, à sua maneira, a sabedoria e a insondável providência de Deus Criador. Não criamos a vida, mas temos o tremendo poder de destruí-la; e a destruição da vida pelo descuido e a imprudência humanas, ou pela ganância sistemática e cega, é ofensa ao Criador. Muitas formas de agressão ao ambiente, bem como a interferência leviana na natureza dos organismos vivos, coloca em sério risco a existência da muitos seres vivos, vegetais ou animais. Vem ao caso de perguntar: que tipo de mundo e ambiente estamos preparando para as gerações que virão depois de nós?!

Tratando-se da vida humana, as questões tornam-se ainda mais preocupantes. A pobreza extrema e a falta de políticas sociais adequadas deixam a vida humana exposta a situações de risco e precariedade. A violência endêmica e o crime organizado ceifam numerosas vidas humanas, lamentavelmente, muitas delas, em plena flor da juventude! Submetida à lógica do mercado e da vantagem econômica, a vida humana acaba valendo muito pouco. A degradação ambiental, a contaminação e poluição das águas e do ar, em conseqüência de políticas econômicas irresponsáveis, desencadeiam mecanismos que põem em risco a própria sobrevivência da vida no nosso planeta.

É impressionante o número de abortos clandestinos realizados todos os anos no Brasil. São seres humanos inocentes e indefesos rejeitados, aos quais é negada a participação no banquete da vida. E com os abortos clandestinos, tantas mulheres também perdem a vida, em conseqüência de abortos mal-feitos. Legalizar o aborto seria a solução, para salvar a vida de muitas mulheres? É o que alguns pretendem. Mas essa solução seria trágica, cruel e imoral, pois ambas as vidas são preciosas, tanto mais, quanto menos culpa têm a pagar. A vida da mãe e do filho precisa ser preservada. A solução é a educação para a maior valorização da vida humana e para comportamentos sexuais conseqüentes com a grande responsabilidade de transmitir a vida a um novo ser humano.

Ameaça não menos preocupante para a vida humana é a pretensão de legalizar a eutanásia, uma intervenção intencional e direta para suprimir a vida humana. O ser humano, desde o início da história, sempre teve a tentação de se tornar senhor absoluto da vida e da morte; claro, é pretensão dos fortes sobre os mais fracos. E isso não lhe trouxe nada de bom. Só Deus é senhor da vida, porque só ele é capaz de chamar do nada à existência e de dar plenitude à vida humana. Por isso escreveu no coração do homem esta ordem: “não matarás!”

Proteger, defender e promover a vida é tarefa primordial do Estado, sobretudo a vida indefesa e frágil, como a dos seres humanos ainda não-nascidos, das crianças, idosos, pobres, doentes ou pessoas com deficiência. É ação política por excelência, que não poderá orientar-se pela lógica do “salve-se quem puder”, que só beneficiaria os mais fortes; ela requer o envolvimento solidário de todos os cidadãos. A defesa da vida e da dignidade dos outros seres humanos contra toda forma de agressão, prepotência ou aviltamento interessa a toda a família humana; é manifestação suprema de fraternidade.

O lema – “escolhe, pois, a vida” (Dt 30,19b) – é tomado do livro do Deuteronômio. O povo hebreu, beneficiado pela ação libertadora e salvadora do Deus da vida, é colocado por Moisés diante da grave alternativa: escolher a vida e um futuro esperançoso para si e seus descendentes, permanecendo fiel aos mandamentos de Deus, ou escolher a morte, andando por caminhos de idolatria e servindo a “deuses” fabricados para a própria conveniência. Isso vale para a globalidade das decisões humanas: nossas escolhas têm conseqüências sobre a vida e o futuro. A escolha livre e responsável do respeito aos mandamentos de Deus e do seu desígnio de vida significa bênção, esperança, futuro. O desprezo ao desígnio do Deus da vida e seus mandamentos traz a desgraça, a morte.

Esta é a grande questão posta pela Campanha da Fraternidade de 2008, que será ocasião para refletir sobre a complexa problemática que atinge a vida sobre a terra, em especial, a vida humana. Está em jogo o futuro da vida na Terra, nossa casa comum, e de todos os seus habitantes. Uma solução responsável só poderá ser solidária e fraterna, no pleno respeito ao desígnio de Deus Criador e Senhor da vida.

Breve história do aborto

"Nem sempre se tem em conta que as leis que proíbem o aborto na maioria dos Estados são relativamente recentes. Essas leis, que em geral proíbem o aborto consumado ou tentado em qualquer altura da gravidez salvo quando é necessário para salvar a vida da grávida, não têm origem em tempos remotos. Antes, essas leis foram aprovadas, na maior parte dos casos, nos finais do século XIX..."
(Roe vs Wade. Supremo Tribunal de Justiça dos E.U.A. 1973.)

Em poucas palavras pode-se dizer o seguinte: o aborto foi sempre muito perigoso, pelo que era raro e, quando se fazia, ou falhava ou matava mãe e filho. O resultado de tudo isto é que o infanticídio acabou por ser preferido ao aborto. Por volta de 1750 encontrou-se uma técnica de aborto que, embora continuasse a matar muitas mães, constituiu um enorme "progresso".
Na sequência da descoberta que permitia abortos com, comparativamente, alguma segurança, a rejeição do aborto abrandou e este chegou mesmo a ser legalizado em muitos Estados. E, quer fosse legal quer não, o aborto no século XIX tomou-se uma prática muito vulgar.
Contudo, a legalização teve por base os conhecimentos científicos da época. Grosso modo, pensava-se que cada espermatozóide é um homem que se limita a crescer dentro do útero. Porém, em 1827 Karl Emst von Boar descreveu pela primeira vez o processo de concepção, e em meados do século XIX os médicos estavam já completamente convencidos da existência desse processo. Muitos médicos iniciaram então uma campanha para proibir o aborto. A frase que todos pensam ter sido inventada pelo Vaticano "a vida humana começa no momento da concepção", data, de facto, dessa campanha iniciada pelos cientistas no século XIX. Um outro slogan dessa campanha era precisamente "adopção em vez de aborto".
Na sequência de todos estes sucessos, o parlamento inglês baniu o aborto, em 1869, aprovando o Offences Against the Person Act. Foi o primeiro país a fazê-lo. Por seu lado a American Medical Association, em dois relatórios (1857 e 1870), estabeleceu sem margem para dúvidas que o aborto era inaceitável.
No relatório de 1871 pode-se ler o seguinte: "A única doutrina que parece estar de acordo com a razão e a fisiologia é aquela que coloca o inicio da vida no momento da concepção. (...) O Aborto é uma destruição massiva de crianças por nascer. (...) A proibição de matar aplica-se a todos sem excepção, independentemente do ponto de desenvolvimento em que a vitima está. (...) Seria uma traição à profissão que um médico fizesse um aborto. Os médicos que o fazem desonram a medicina, são falsos profissionais, assassinos cultos e carrascos."



Para o relatório de 1851, o aborto é "o massacre de um número sem fim de crianças".

Na sequência destes dois relatórios, o aborto foi proibido praticamente por toda a parte.
No Diário da Assembleia da República Portuguesa, de 20 de Fevereiro de 1997, páginas 327 e 328, aparece um breve esboço histórico sobre o aborto. Curiosamente, o relator fala de muitos gregos que aceitavam o aborto (o relator não diz que eles - isto é, Aristóteles e Platão - aceitavam também o infanticídio) e refere um médico - Asclepíades - mas esquece-se de referir Hipócrates e o seu juramento, que proíbe explicitamente o aborto, e que todos os médicos são obrigados a jurar. O relator fala do aborto na Idade Média (ponto 8, p. 328) e passa para o aborto nos anos 60/70 do século XX... como se a proibição do aborto viesse da Idade Média. Também não explica por que foi proibido o aborto no século XIX, que é o ponto crucial em toda esta questão.

(1) Havia dois tipos de métodos: químicos e físicos. Os primeiros consistiam em venenos que se esperava matassem o filho mas não a mãe; os segundos consistiam em traumatismos diversos: pancadas no abdómen, montar a cavalo horas a fio, etc. Estes métodos, além de poderem matar a mãe, provocavam muitas lesões.
(2) Quando os portugueses chegaram ao Japão, no séc. XVI, numa altura em que a cultura europeia era contra o infanticídio, ficaram impressionados com a facilidade e frequência com que as japonesas matavam os seus filhos recém-nascidos.
(3) Até ao dia 15 de Agosto de 1930 as Igrejas cristãs estavam de acordo na proibição do aborto. Nessa data, em Lambeth, os anglicanos passaram a aceitar o aborto em certos casos.
(4) É possível que esta técnica tenha sido, de facto, uma redescoberta. Tertuliano (150-225), no Tratado da alma, descreve um método de aborto muito parecido com o actual dilatação e extracção.
(5) No original: "Adoption not abortion".
(6) O leitor interessado em aprofundar a questão poderá consultar J. Dellapenna, The History of Abortion, Technology, Morality. and Law. University of Pittsburgh Law Review. 1979.

Estatísticas do aborto no mundo

Numero de abortos por ano: entre 46 a 55 milhões
Numero de abortos por dia: aproximadamente 126.000


Onde ocorrem

78% de todos os abortos são realizados em países em desenvolvimento e os restantes 22% em países desenvolvidos.

Legalidade dos abortos

Aproximadamente 97 países, com cerca de 66% da população mundial, têm leis que em essência permitem o aborto induzido. Noventa e três países, com cerca de 34% da população, proíbem o aborto ou permitem o aborto apenas em situações especiais como deformações do feto, violações ou risco de vida para a mãe. Todos os anos cerca de 26 milhões de mulheres realizam abortos legais, enquanto que 20 milhões de abortos são realizados em países onde esta prática é restringida ou proibida por lei.

Consequências do aborto

O aborto é frequentemente apresentado como um problema de "direito das mulheres". É visto como algo desejável para as mulheres, e como um benefício ao qual elas deveriam ter tanto acesso quanto possível. Na verdade, ser "pró-vida" é visto como sendo "contra os direitos da mulher". Se você às vezes pensa desta forma, examine os factos apresentados aqui. Verá que, na verdade, o aborto prejudica a mulher, ignora os seus direitos, e as abusa e degrada. Qualquer um que se preocupa com a mulher fará bem em conhecer estes factos.

Estudos de mulheres que fizeram aborto, (veja, por exemplo, o livro do Dr. David Reardon, Aborted Women, Silent No More), mostram que o aborto não é uma questão de dar à mulher uma "escolha". É, tragicamente, uma situação em que as mulheres sentiram que não tinham NENHUMA ESCOLHA, sentiram que ninguém se importava com elas e com seu bebé, dando-lhes alternativa alguma a não ser o aborto. A mulher sente-se rejeitada, confusa, com medo, sozinha, incapaz de lidar com a gravidez - e, no meio disto tudo, a sociedade diz-lhe, "Nós eliminaremos o seu problema eliminando o seu bebé. Faça um aborto. É seguro, fácil, e uma solução legal".
O facto é que embora o aborto seja legal (nos Estados Unidos) , ele NÃO é seguro e fácil, nem respeita a mulher.
Carol Everett costumava trabalhar numa clínica de aborto. Ela agora é pró-vida, e conta como as mulheres não recebem toda a verdade sobre o procedimento do aborto. Quando elas perguntam "É doloroso?", é-lhes dito "Não", apesar de dores graves fazerem parte do processo. Quando elas perguntam, "É um bebé?", é-lhes dito "Não". Muitas mulheres descobriram só DEPOIS do seu aborto que seu bebé já tinha braços, pernas, e chupavam o dedo, antes de serem abortados. Os funcionários das clínicas recebem ordens de não oferecer nenhuma outra informação se lhes for perguntado. Por que é que nós não respeitamos as mulheres o suficiente para lhes dizer toda a verdade?

Nada é dito às mulheres sobre os muitos efeitos prejudiciais psicológicos e físicos do aborto. O aborto NÃO é seguro. Existem, por exemplo, quinze factores de risco psicológico que devem ser investigados antes deste procedimento. E eles normalmente não são investigados. Mulheres que fizeram aborto têm duas vezes mais probabilidade de aborto espontâneo se ficarem grávidas novamente. Uma das razões disto é a "incompetência cervical". Durante um aborto o músculo cervical é distendido e aberto apressadamente, e consequentemente pode ficar muito fraco para permanecer fechado para uma outra gravidez. Outra complicação é a gravidez ectópica (gravidez extra-uterina, fora do útero), uma situação de risco de vida na qual, por causa do tecido fibroso no ventre devido à raspagem do aborto, um óvulo fertilizado é impedido de entrar no útero e assim começa a crescer no tubo falopiano e por fim o rompe. Desde que o aborto foi legalizado nos Estados Unidos, os casos de gravidez ectópica cresceram 300%. Muitas outras complicações físicas podem surgir, como mostra o quadro abaixo. Também tem sido provado que complicações e morte de mulheres que fizeram aborto são relatados em BAIXA ESCALA, e registados sob causas diferentes do aborto.

Efeitos psicológicos são também muito reais. As mulheres sofrem de PAS (Síndrome Pós-Aborto). Elas experimentam o "luto incluso"; ou seja, uma dor que contamina o seu interior como um pus porque elas e outros negam que uma morte real ocorreu. Por causa desta negação, o luto não pode propriamente existir, mas mesmo assim a dor da perda ainda está lá. Muitas têm flashbacks da experiência do aborto, pesadelos sobre o bebé, e até mesmo sofrimento no aniversário da morte. Uma mulher testemunhou que ainda sofre pelo aborto feito há 50 anos atrás! Ninguém preocupado com as mulheres pode responsavelmente ignorar estes factos.


Os Efeitos do Aborto

Quadro preparado pela WEBA. Women Exploited by Abortion (Mulheres Exploradas pelo Aborto), como um alerta para outras mulheres evitarem os riscos da cirurgia de aborto)


Efeitos Físicos e Psicológicos

Esterilidade
Sentimento de culpa
Abortos espontâneos
Impulsos suicidas
Gravidez ectópica
Pesar/Abandono
Natimortos
Arrependimento/Remorso
Hemorragias e Infecções
Perda da fé
Choques e comas
Baixa auto-estima
Útero perfurado
Preocupação com a morte
Peritonite
Hostilidade/Raiva
Febre/Suor Frio
Desespero/Desamparo
Dor intensa
Desejo de lembrar da data de nascimento
Perda de órgãos do corpo
Alto interesse em bebés
Choros/Suspiros
Frustração do instinto maternal
Insónia
Ódio por pessoas ligadas ao aborto
Perda de apetite
Desejo de terminar o relacionamento com o parceiro
Exaustão
Perda de interesse sexual/Frigidez
Perda de peso
Incapacidade de se auto-perdoar
Nervosismo
Pesadelos
Capacidade de trabalho diminuída
Tonturas e tremores
Vómitos
Sentimento de estar sendo explorada
Distúrbios gastro-intestinais
Horror ao abuso de crianças

Que tipo de preocupação pelas mulheres existe quando colocamos mais esforço em matar a criança do que em ajudar a mulher a manter seu filho? A mentalidade do aborto vê a gravidez como uma doença. Ela não leva a mulher a sério no seu privilégio único de poder gerar uma nova vida!
Alguns dizem que o movimento pró-vida é controlado por homens tentando controlar as mulheres. Mas você alguma vez notou que a indústria do aborto é controlada principalmente por homens, que ganham um monte de dinheiro fazendo esta cirurgia degradante nas mulheres? O aborto não leva o sexo a sério, também. Pelo contrário, fica mais fácil para os homens explorarem as mulheres sexualmente. Rosemary Bottcher, uma feminista pela vida, escreveu: "O aborto reduz as mulheres ao status de máquinas de fazer sexo que podem ser "consertadas" se for necessário. O aborto ajuda a aliviar a ansiedade do homem pelo sexo e liberta-o do último vestígio de responsabilidade. O sexo é realmente livre, afinal!".

Muitas mulheres perceberam estes factos, e formaram a Coalisão Nacional de Mulheres pela Vida (National Women's Coalition for Life). Vamos parar de nos enganar dizendo que o aborto é um "direito" da mulher. O movimento pró-vida oferece às mulheres milhares de centros espalhados pelo mundo onde elas podem encontrar compaixão, assistência, alternativas reais e escolhas que oferecem vida. O movimento do aborto oferece-lhes nenhuma escolha, excepto um corpo ferido, uma mente marcada, e um bebé morto.
A escolha é óbvia.

Arrependidas

Mulher que conseguiu a legalização do aborto nos EUA pede que a Suprema Corte suspenda o decreto
Unindo-se ao pedido de Norma McCorvey - "Jane Roe" no caso Roe vs. Wade - para suspender o decreto que, em 1973, legalizou o aborto nos EUA, a conhecida "Mary Doe" do caso Doe vs. Bolton - o seu nome original é Sandra Cano - solicitou também à Suprema Corte que retire a decisão judicial por ter-se baseado "em mentiras e enganos".
Originalmente, Cano e McCorvey foram levadas à Suprema Corte como mulheres que "precisavam" de abortar para assim poderem proteger e melhorar as suas vidas. Entretanto, agora voltam como activas representantes pró-vida.
Ao apresentar a moção em Atlanta, Cano afirmou que "volto à Corte para corrigir um erro" pois "o aborto afectou milhões de mulheres e estou arrependida do meu papel".
"A verdade é que eu não procurei nem quis um aborto. Eu era jovem, desinformada e encontrava-me numa situação difícil. Nem sequer tive oportunidade de falar no processo, e nenhum juiz ou advogado na Corte perguntou a minha opinião sobre o aborto", explicou Cano.
Actualmente, mais de mil mulheres que sofreram problemas físicos e emocionais severos relacionados com seus abortos ofereceram os seus testemunhos sob juramento para apoiar as moções de Cano e McCorvey.
"Apoiamos Sandra Cano quando disse que a decisão de Doe foi um erro. Agora contamos com evidências concludentes de que o aborto é fisicamente perigoso e emocionalmente devastador", afirmou Dianne Donaudy. E ressaltou que "cada uma de nós se arrepende profundamente de ter abortado. Queremos que o público, especialmente as mulheres, saibam a verdade sobre as trágicas e maléficas consequências do aborto".
Para ver o material de imprensa de Doe vs. Bolton, os documentos legais, estudos científicos e algumas das mil declarações juradas (somente em inglês) visite o site:
http://www.operationoutcry.org.
Por outro lado, a solicitude de McCorvey para reverter a decisão foi apresentada em Junho passado e encontra-se actualmente na Corte de Apelações do 5º Circuito e pendente para passar à Suprema Corte. Ela argumenta que a decisão da Corte não é válida porque, além de basear-se em uma farsa, há abundante evidência científica e testemunhos que comprovam que o aborto só causa danos às mulheres.

Testemunho

Alicia

Alicia, a quem mudamos o nome para proteger a sua identidade, é uma dos milhares de mulheres que são atendidas todos os anos nos "Centros de Ayuda para la Mujer" no México. O seu testemunho, que nos pediu déssemos a conhecer para ajudar outras mulheres, é uma amostra de que a legalização do aborto não é o caminho para o erradicar... O caminho para acabar com o aborto é o AMOR e a solidariedade com cada mulher... e com o seu filho.

Meu nome é Alicia, tenho 18 anos e actualmente estudo Licenciatura em Turismo numa universidade da minha cidade... Tenho uma bebé que vai fazer 4 meses e estou fascinada com ela, parece que voltei a nascer! É idêntica a mim... e adoro-a.
Actualmente o meu noivo, Luís, e eu estamos a fazer planos para o casamento... Toda a gente está feliz e nos tem apoiado muito! Jamais teria imaginado isto, quando soube que estava grávida, apenas há uns meses atrás.
É incrível como a mão de Deus esteve a todo o momento presente na vida da minha filha, já que a diferença entre a sua vida ou a sua morte foi somente de "UM DIA".
A médica que me atendeu foi quem me deu a noticia da minha gravidez. Fiquei gelada... Nesse momento, a última coisa que desejava ouvir era precisamente o que estava a ouvir.
Muito "compreensiva", a médica, vendo que eu não conseguia parar de chorar perguntou-me: Que pensas fazer? Queres ter a criança?...
Que pergunta! Era óbvio que nessa situação não a queria ter. Disse-lhe que não, e ela disse-me que aqui no México o aborto era ilegal, mas que podia marcar-me uma consulta numa clínica nos Estados Unidos onde o podiam fazer. Só tinha de esperar pelo dia seguinte, porque o número telefónico da clínica tinha mudado e era preciso conseguir o novo número. "Volta amanhã, para te dar o novo telefone e poderes marcar e teu "encontro"", disse-me. Quanta amabilidade! Pensei: "esta médica verdadeiramente quer ajudar-me..."
Saí dali desesperada e muito triste, pensando no que fariam os meus pais se chegassem a saber da minha gravidez... Sim, um aborto... Isso é o mais indicado, sobretudo agora que só tem 8 semanas... Ainda nem tem forma... É o melhor!
Comentei com o Luís o que me dissera a doutora, e ele disse-me que me apoiava naquilo que eu decidisse. Mas comentou-me que um amigo sabia de "outro lugar" onde talvez pudessem ajudar-nos... que possivelmente aí nos ficaria "mais barato" do que nos Estados Unidos... Foi assim que a mão de Deus começou a proteger a minha filha, desde então: com esse "volta amanhã" tudo mudou para ela...
Marcámos um encontro nesse mesmo dia e fomos ao tal lugar, que afinal era uma organização pró-vida.
Nesse abençoado lugar abriram-nos os olhos; tranquilizaram-nos; deram-nos segurança e apoio; mostraram-nos o desenvolvimento do nosso bebé com fotografias e em vídeo; falaram-nos do que era o aborto, seus riscos e consequências físicas e psicológicas; e enviaram-nos, de modo gratuito, a um médico que pela primeira vez nos mostrou a nossa bebé a través dos ultra-sons...
Quando a vi a mexer-se e a chuchar o seu dedito, senti uma emoção que não posso descrever... Escutei o bater do seu coração... e desde esse mesmo instante soube que a minha filha nasceria... Que cegos estávamos!
Agora, sabia que o difícil era enfrentar as coisas na minha casa. Tive muito apoio por parte das pessoas que trabalham nessa instituição que sei que está presente, graças a Deus, em quase em todo México e é gratuita. A minha conselheira esteve sempre comigo e apoiava-me em todo momento... Vimo-nos várias vezes antes de me atrever a falar do assunto na minha casa. Por fim decidi-me... Não vou contar pormenores, mas a reacção, sobretudo a do meu pai, não foi como eu esperava: foi, antes, de compreensão e apoio. É claro que no começo foi um "drama", mas, como bem me advertiram, é uma situação que passa, algo temporário... E é natural, já que é algo totalmente surpreendente e não precisamente o "sonho ideal" que qualquer pai tem para sua filha. Mas assim sucederam as coisas e agora estão encantados com a Mariana. Enchem-na de amor e de cuidados, e a menina sente-se muito querida entre nós.
Dou graças a Deus por ter reconsiderado a tempo, Não sei o que seria hoje da minha vida se tivesse praticado um aborto. Sei que não me teria perdoado nunca. Estou convencida de que a crise dos primeiros meses passa com o tempo, e quando a tormenta passa, ao ter a bebé nos braços, todo o passado se esquece e só queremos abraçá-la, beijá-la, lutar por ela e fazê-la feliz.
O meu conselho a qualquer mulher na minha situação é que procure ajuda. Nesses momentos, como estamos afundadas no desespero, não pensamos com os cinco sentidos... Buscamos uma saída fácil e julgamos que o aborto é a solução. Necessitamos de alguém que nos fale com a verdade, nos faça reconsiderar... que nos mostre a maravilha que há no nosso ventre quando estamos grávidas, e que não no-la ocultem para tirar um proveito próprio. Devemos compreender que nesses momentos temos verdadeiramente uma vida humana nas nossas mãos... A decisão é nossa.
Problemas? Sempre haverá problemas nas nossas vidas, abortemos ou não.... E creio que a melhor maneira de os superar é com a fronte muito levantada e com a nossa consciência tranquila; com a segurança de ter agido responsavelmente, assumindo as consequências dos nossos actos e de não ter ferido um ser inocente que, além disso, se lhe damos essa oportunidade, no futuro será o centro e a felicidade das nossas vidas.
Muito obrigada.

Nota: Este testemunho vem do "Centro de Ayuda a la Mujer" em Hermosillo, Sonora,
México.

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